Série Pássaros de Poder

O Totem dos Animais de Poder representa a guiança, a cura, o autoconhecimento e o despertar do poder pessoal, e esta conexão está dentre as práticas xamânicas mais antigas. Os arquétipos são signos universais e consciências vivas que carregam informações frequenciais elevadas, compreendidos pelas características e atributos que a eles foram concedidos desde a sua criação, a partir da origem do mundo. Estas ideias primordiais são as próprias emanações da Fonte Criadora trazidas de dimensões superiores a esta realidade para simbolizarem o ápice da perfeição em si mesmos dentro de cada elemento representado. Eles têm o poder de influenciar positivamente aqueles que se conectam com o seu campo vibracional eletromagnético, emanando frequências elevadas que contribuem para a expansão da consciência e processo ascensional da humanidade.

A série “Pássaros de Poder” compreende um conjunto de obras de arte que busca representar e ancorar a energia arquetípica das aves. As inspirações partem de temáticas culturais, folclóricas, esotéricas e psicodélicas, tais como os alebrijes mexicanos, as máscaras tribais, as carrancas de proteção, as simbologias arquetípicas, os totens de animais de poder, as geometrias sagradas, os gráficos radiestésicos, os grafismos marajoara e o abstracionismo geométrico. O projeto busca adotar o arquétipo como símbolo de proteção, empoderamento e cura, e fazer reverberar todo o seu potencial vibracional e energético por meio de formas, linhas e cores escolhidas de modo a valorizar a composição visual do espaço.

O Urubu é um arquétipo transmutador e purificador, pois tem o poder de realizar limpezas energéticas profundas de lugares e pessoas. É considerado um defensor planetário e também um guardião do submundo, por transitar ileso por ambientes de alta toxidade e auxiliar no resgate de almas de regiões umbralinas. Como um poderoso escudo, tem a capacidade de banir e neutralizar a incidência de ataques e demandas de alta densidade. Os egípcios associaram os abutres com Nekhbet, a Deusa Abutre, venerada como deusa do nascimento e protetora de faraós e deuses, e era frequentemente representada como um abutre de asas abertas no teto dos templos. Nesta obra procurei representar a atmosfera de imponência deste arquétipo animal. Vejo o urubu como um xamã, com o manto colorido com penas de aves exuberantes, que manipula as forças da natureza para promover a cura através do expurgo da carga de energia putrefata acumulada no nosso inconsciente. Também podemos associar com o arquétipo do Exu, cujas falanges são responsáveis por atuar no campo da guarda, proteção, resgate, baninento e limpeza de demandas magísticas trevosas e negativadas. Na arte também foram incorporadas geometrias sagradas da radiestesia, como o gráfico "devadatta" e o pentagrama trançado do símbolo tetragrammaton. Este mensageiro do mundo subterrâneo nos convida a lidar com a morte do que nos degenera, mergulhar fundo nas lamas interiores e olhar para as sombras e partes corrompidas do nosso ser. Ele ensina o expurgo de tudo o que nos intoxica, para que estas múltiplas mortes possam ser o prenúncio de infinitos recomeços.

A obra possui o formato painel, com 80 cm x 80 cm, 4 cm de profundidade e peso de 2,300 kg. Possui cobertura em tinta acrílica sobre tela de algodão e acabamento em verniz acrílico fosco. A produção data do ano de 2023. Por ter as bordas pintadas, o formato painel não demanda a instalação de moldura, mas caso seja da vontade do portador, fica como sugestão uma moldura fina no estilo canaleta, um dos acabamentos mais usados na atualidade pela simplicidade e sofisticação. A obra também acompanha um certificado de originalidade assinado pela artista. Será enviada esticada no chassi original e embalada com todos os cuidados necessários para que chegue em perfeito estado até você.